O mercado de solda no Brasil

O mercado de solda no Brasil é fundamental em diversos segmentos, desde os mais simples, como um portão, até setores mais complexos, como o automobilístico. Com as inúmeras tecnologias disponíveis, os processos vêm sendo inovados para alcançarem melhores resultados com mais agilidade, economia e modernização. Apesar de inovações assim serem mais incentivadas na Europa e importadas ao Brasil, iniciativas assim vem ganhando mais espaço e investimento no mercado brasileiro graças à relação com laboratórios de pesquisa universitários para alavancar novos métodos no setor.

O serviço de solda, é o processo em que duas peças de metais são unidas a partir de calor e eletricidade. Para isso, existem três diferentes processos:

Soldagem fixa: nela, um material de preenchimento é utilizado para formar uma gota de metal fundido, criando um forte ligamento entre as peças. Muito utilizado na construção civil, naval e aeronáutica.

Soldagem MIG: se utiliza um carretel de fio de aço sólido que é levado a área de trabalho de uma máquina a partir de uma ponta de contato da pistola MIG. A ponta é carregada eletricamente assim que o gatilho é puxado, com isso, o fio derrete e cria o material fundido. Método muito utilizado em aço inoxidável e alumínio.

Soldagem TIG: realizada por um gás inerte tungstênio, não produz fumaça tóxica e proporciona soldagens de alta qualidade. O gás árgon é utilizado no processo e protege a solda de contaminação. Ideal para ser utilizada em espaços reduzidos.

A inerente expansão do mercado devido à alta procura pelo serviço vem causando problemas no setor em consequência da crescente escassez de mão de obra. A falta de soldadores na indústria acaba evidenciando a necessidade de automatizar os processos. Essa tendência já está afetando o mercado Brasileiro, que já sofre com a defasagem há anos, problema que acabou se intensificando com a pandemia da Covid-19, por falta de profissionais, 400 mil deverá ser o número total da defasagem até 2024.

Mesmo, segundo o IBGE, com as taxas de desemprego atingindo a marca de 14,8 milhões de desempregados, as empresas ainda estão enfrentando muitas dificuldades em aumentar suas equipes em consequência da falta de profissionais qualificados. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que cinco a cada dez companhias do setor sofrem com a falta de mão de obra qualificada e especializada, impedindo que aumentem sua produtividade e se mantenham competitivos no mercado. O desafio está sendo enfrentado com a modernização das fábricas, mas sem o propósito de excluir o trabalhador dos processos, mas capacitá-los e tornar o trabalho mais seguro.

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